“Quando decidimos pedir o auxílio de Estado Comissão Europeia e se fez injeção de liquidez de 1,2 mil milhões de euros, naquele momento não estava em causa se a empresa era privada ou pública”, comentou o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, na apresentação do Plano de Reestruturação da TAP. “O acionista privado não tinha dinheiro nem vontade de injetar dinheiro na TAP, se o Estado não tivesse colocado dinheiro na TAP a empresa fechava”, adiantou Pedrio Nuno Santos, admitindo que “a alternativa era o Estado não injetar dinheiro na TAP e ela falir”.
“Isso seria desastroso para a TAP, que emprega perto de 10 mil trabalhadores”, comentou o ministro das Infraestruturas, explicando o processo de negociação que ocorreu entre o Estado e os acionistas privados.
“As prestações acessórias do David Neeleman, ascendiam a 224 milhões de euros, e ele iria pedir este dinheiro quando se fosse embora”, adiantou o ministro, garantindo ainda que “o Estado iria contestar”.
“Do ponto de vista contratual, o Estado chegou a acordo com David Neeleman, pagando-lhe 55 milhões de euros e David Neeleman aceitou abdicar de 169 milhões de euros”, explicou o ministro.
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