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Secretaria da Agricultura da Madeira exige 2,1 milhões de euros para financiar agricultores a fundo perdido

Tal requerimento surge na sequência da decisão da Comissão Europeia de autorizar a mobilização de até 5% das verbas do desenvolvimento rural, financiadas pelo Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER), que garantirá a Portugal mais 51 milhões de euros de fundos para os agricultores, devido ao aumento de custos de produção recentemente agravados pelo conflito no Leste da Europa.
25 Maio 2022, 15h03

O secretário Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Humberto Vasconcelos, exigiu que para a região sejam alocados 2,1 milhões de euros para financiar os agricultores regionais a fundo perdido.

Tal requerimento surge na sequência da decisão da Comissão Europeia de autorizar a mobilização de até 5% das verbas do desenvolvimento rural, financiadas pelo Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER), que garantirá a Portugal mais 51 milhões de euros de fundos para os agricultores, devido ao aumento de custos de produção recentemente agravados pelo conflito no Leste da Europa.

“Não exigiremos mais do que uma equitativa chave de repartição dos apoios que estão previstos para a Madeira, na ordem dos 2,1 milhões de euros, que permitirão, neste período difícil, defender e estar ao lado dos agricultores e de quem trabalha a terra, a quem queremos entregar a fundo perdido um montante fixo único”, explicou o governante, avançando que foi solicitado “já há algum tempo” que o Ministério da Agricultura procedesse às diligências necessárias para “viabilizar uma medida desta natureza”.

Humberto Vasconcelos realça que a Secretaria Regional de Agricultura, temendo o abandono da produção agrícola face à subida dos preços dos fatores de produção, alertou para a emergência em minimizar estes impactos “por forma a que ciclo produtivo continuasse consolidado e seguro”.

“Finalmente tivemos uma decisão nesse sentido, que vai proporcionar a segurança da produção de alimentos e combater os desequilíbrios do mercado”, aponta Humberto Vasconcelos.

 

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