Depois dos votos indiscriminados dos 15 membros das Nações Unidas, esta quarta-feira, serão conhecidos os votos dos membros permanentes (China, Rússia, França, Reino Unido e Estados Unidos), podendo a liderança da ONU ficar já decidida.
Guterres continua a ser o favorito na corrida à liderança da organização, após ter vencido as cinco primeiras votações, com nove apoios e (apenas) dois ou três votos “desencoraja”. No entanto, se mantiver o mesmo resultado e um dos votos negativos pertencer a um dos cinco permanentes, o seu nome não pode sequer ser recomendado. A entrada tardia da búlgara Kristalina Georgieva na corrida ao cargo pode também conduzir a mais rondas de votações, necessárias para clarificar o posicionamento de todos os países.
O secretário-geral da ONU agora cessante, Ban Ki-moon, foi eleito para o cargo há dez anos na primeira votação deste género. Recebeu 14 votos de encorajamento e apenas um “sem opinião”, o que levou à desistência dos restantes concorrentes no dia seguinte. Uma semana depois, a 9 de outubro de 2016, o Conselho de Segurança aprovava o nome do sul-coreano.
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