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Secretário-geral da UGT questiona Governo sobre ‘lay-off’ e despedimentos na TAP

Em carta enviada ao ministro Pedro Nuno Santos, Carlos Silva revela que cerca de duas centenas de trabalhadores tripulantes foram notificados pela administração da companhia aérea da sua intenção de não renovar os respetivos contratos a termo certo, que terminariam em abril e maio do presente ano. E quer a situação abrangida pelo regime de ‘lay-off’ a que a empresa já recorreu.
8 Abril 2020, 18h14

Carlos Silva, secretário-geral da UGT – União Geral de Trabalhadores, escreveu uma carta dirigida a Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e da Habitação, a denunciar o despedimento de cerca de duas centenas de tripulantes por parte do conselho de administração da TAP.

“Tomámos conhecimento que a TAP empresa que aderiu ao ‘lay-off’ simplificado e na qual o Estado é detentor de grande parte do capital social, notificou por carta registada, cerca de duas centenas de trabalhadores tripulantes, da sua intenção de não renovar os respetivos contratos a termo certo que terminariam em abril e maio do presente ano”, revela Carlos Silva, na referida missiva.

Nessa carta a Pedro Nuno Santos, o secretário-geral da UGT sublinha: “entendemos que esta situação deveria ser colmatada o mais rápido possível através da suspensão dos referidos contratos e consequente integração destes trabalhadores no regime do ‘lay-off’ simplificado”.

“Num tempo em que o Governo tem vindo a implementar medidas para apoiar as empresas na manutenção dos postos de trabalho e sendo o Estado um dos principais detentores do capital desta empresa, não nos parece consentâneo a manutenção esta situação”, critica Carlos Silva na carta em questão.

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