O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) deu autorização de residência a um cidadão do Paquistão que estava abrangido por uma medida, emitida pela Noruega, de segurança de interdição de entrar no espaço Schengen, conta o “Diário de Notícias” desta quarta-feira.
A ‘luz verde’ à entrada do paquistanês, cujos dados estavam no Sistema de Informações Schengen, foi validada por uma inspetora que coordenava o posto de atendimento do serviço em Alverca.
A descoberta surgiu na sequência de uma auditoria do Gabinete de Inspeção do SEF que, entre outros exemplos, encontrou mais de dois mil casos irregulares em apenas uma direção regional e indícios de corrupção.
Depois destas suspeitas, que envolviam ainda autorizações de residência concedidas a estrangeiros que deram informação falsa, o Ministério Público abriu inquéritos para investigar as irregularidades. Questionada pelo DN sobre o desenvolvimento da investigação, a procuradora-geral da República disse que “não conseguiu localizar” os processos.
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