De 2011 a 2017, o número de passageiros controlados pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) no Aeroporto de Lisboa teve um acréscimo de 46%. No entanto, a quantidade de inspetores só aumento 6%, escreve o Diário de Notícias desta quinta-feira.
Tendo em conta que, só 2016, a média de turistas fiscalizados por estes profissionais passou de 31 mil para 42.600 por cada um – ou seja, aumentou 37% -, assinala-se uma falta ascendente no número de inspectores que pode estar a prejudicar a segurança do país e o adequado controlo fronteiriço.
O presidente do Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Acácio Pereira, adianta à agência Lusa que há 14 anos que aquele serviço de segurança não recruta novos funcionários.
“A segurança das fronteiras e o acompanhamento dos cidadãos estrangeiros no país pode estar em causa se não existir uma admissão de inspetores conforme as necessidades a curto prazo”, afirmou o dirigente sindical, acrescentando que esta lacuna no número de inspetores do SEF está “a colocar em causa a segurança de Portugal e o funcionamento da sua economia”
O DN refere que o ministério da Administração Interna e a direção do SEF tê, procurado responder ao problema. Até ao final do ano espera-se que haja a contratação de 90 novos inspetores, sendo que 45 já estão a terminar o estágio.
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