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Seguradores encaram baixas poupanças como uma questão cultural que deve mudar

Principais ‘players’ do setor debateram um dos desafios sociais: as baixas poupanças dos portugueses, no Fórum Seguros 2018, organizado esta quinta-feira pelo Jornal Económico e pela PwC.
28 Junho 2018, 17h04

No Fórum Seguros 2018, cinco participantes do sector segurador em Portugal debateram os desafios da área, em que o assunto poupança foi um dos abordados e considerado “uma questão cultural” pelo administrador do Grupo Fidelidade, António Sousa Noronha.

Sousa Noronha começou por falar  que sobre a poupança é necessário refletir para “criar contexto”, até porque “há que compreender a possibilidade do setor alcançar novas gerações”.

Sobre os facilitismos e acesso fiável a poupanças, o administrador do grupo Fidelidade afirmou que é preciso “consciencializar e formar as pessoas” e que “não basta dizer que são precisos incentivos fiscais” quanto às empresas.

Já o presidente executivo da Tranquilidade, Jan de Pooter, contra-argumentou que as empresas precisam de incentivos fiscais para alcançar mais clientes.

A CEO da Allianz Portugal, Teresa Brantuas, considerou a poupança como a “o nosso bebé” para as empresas e pessoas.  “As companhias de seguros podem ter um papel muito relevante”, afirmou.

Outro ponto que a presidente executiva da Allianz Portugal frisou é a importância de equilibrar a questão de uma poupança em torno da rentabilidade e qualidade de vida: “É importante termos noção do que importa em termos de rentabilidade se a qualidade de vida”.

“É tudo uma questão cultural”, salientou o CEO do Grupo Ageas Portugal, Steven Braekeveldt. Para o responsável máximo da Ageas Portugal referiu que o segredo, para ele, é “work & save” (Trabalhar e poupar).

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