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Segurança global preocupa Wall Street que negoceia com perdas

Investidores lidam não só com o ‘aperto monetário’ do banco central, mas também com a política externa imprevisível do presidente Donald Trump e as preocupações relativas à segurança global.
  • Brendan McDermid / Reuters
11 Abril 2017, 15h32

Wall Street negoceia em terreno negativo com a segurança global e o caminho das taxas de juro norte-americanas a imporem-se como factores de influência no mercado.

A acrescentar ao alerta de ontem do secretário de imprensa da Casa Branca em relação à Síria estão as tensões crescentes entre os EUA e a Coreia do Norte, ambos eventos que influenciam o comportamento dos investidores.

Os rendimentos dos títulos norte-americanos caíram após a confirmação da presidente da Reserva Federal, Janet Yellen, ter admitido que o banco central mudou “as engrenagens da cura pós-crise para sustentar ganhos económicos”, segundo a Bloomberg.

Os investidores não só têm de lidar com o ‘aperto monetário’ do banco central mas também com a política externa imprevisível do presidente Donald Trump e as preocupações relativas à segurança global.

“A procura de segurança impulsiona os mercados globais, as preocupações geopolíticas ocupam as manchetes globais com os testes de mísseis da Coreia do Norte e a crescente ameaça contra os EUA, bem como a greve dos EUA sobre a Síria e Jean-Luc Mélenchon a ganhar apoio nas eleições francesas”, escreveu Ipek Ozkardeskaya , analista de mercado da London Capital Group Ltd., à Bloomberg.

Esta semana, o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, visita Moscovo para persuadir a Rússia de que sua aliança com Bashar al-Assad já não está no seu interesse estratégico.

Hoje, o industrial Dow perde 0,29% para 20,598.88 pontos, o financeiro S&P 500 desvaloriza 0,55% para 2,344.10 pontos e o tecnológico Nasdaq recua 0,71% para 5,839.34 pontos.

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