O volume de negócios do grupo de empresas de segurança 2045 cresceu 17,7% no ano passado, face a 2015, para 42,4 milhões de euros, segundo contas da empresa a que o Jornal Económico teve acesso. Este nível de faturação faz com que o grupo passe a ser o quinta maior no mercado português de segurança, com uma quota de cerca de 8%, depois de ter sido o oitavo, em 2014.
O mercado da segurança em Portugal tem-se mantido estagnado em redor dos 565 milhões de euros e é liderado pela Prosegur, com uma faturação de cerca de 145 milhões de euros. O grupo Trivalor ocupa agora a segunda posição, com receitas de cerca de 110 milhões de euros depois de ter adquirido recentemente as empresas Charon e SOV, que se juntaram à já detida Strong.
A Securitas ocupa a terceira posição no ranking, seguida pela Esegur, empresa especializada em transportes de valores, detida pelo Novo Banco e pela Caixa Geral de Depósitos.
Os resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações da 2045 mais do que duplicaram, passando de 993 mil euros, em 2015, para 2,3 milhões de euros, em 2016. Os resultados líquidos mais do que quadruplicaram, de 326 mil euros, em 2015, para 1,45 milhões de euros, no ano passado.
A empresa prevê que a faturação cresça cerca de 5% este ano, para 44,5 milhões de euros. Para os responsáveis pela 2045, o ano de 2017 marca o terceiro de um processo de reestruturação da empresa, que atravessava um período de perda constante de volume de negócios e de quota de mercado.
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