[weglot_switcher]

Seis empresas familiares portuguesas entre as maiores do mundo

Informação é do ‘Credit Suisse Family 1000’, uma base de dados criada em 2017 por analistas do Credit Suisse e agrega dados de mil empresas familiares cotadas. A Semapa, dona da Portucel, está no top 20 da lista das empresas com melhor performance em bolsa na Europa.
10 Setembro 2018, 16h24

Portugal conta com seis empresas familiares cotadas entre as maiores do mundo. Estas empresas familiares valem em bolsa um valor total de 31 mil milhões de euros. A Jerónimo Martins, criada em 1792, é a quarta empresa familiar mais antiga da base de dados do Credit Suisse.

Entre estas, a Semapa, dona da Portucel, está no top 20 das companhias cotadas com melhor performance em bolsa na Europa, segundo a base de dados ‘Credit Suisse Family 1000’ de 2018. O grupo português da família Queiroz Pereira situa-se na 16ª posição do ‘ranking’ de empresas com melhor performance com base na remuneração acionista nos últimos três anos, cinco anos e 10 anos, em média, face ao setor.

Eugéne Klerk, um dos principais autores do estudo, refere que “este ano constatamos que as empresas de propriedade familiar continuam a superar os seus pares, em todas as regiões, e em todos os setores, independentemente do seu tamanho”. Klerk acredita que isso se deve “às perspetivas de longo prazo das empresas familiares, e à forte aposta em investigação e desenvolvimento e menos em financiamento externo”.

O ‘ranking’ continua a ser dominado por empresas da região asiática, com uma quota de 53%. No entanto, com 226 empresas, a Europa representa agora 23% do total, um aumento de 20% face ao ano passado.

No entanto, para encontrar as maiores é preciso olhar para os EUA. A Alphabet, a dona do Google, e o Facebook, a maior rede social do mundo, lideram o ‘ranking’ das empresas familiares em termos de capitalização bolsista, estando avaliadas em 856,5 e 536,1 mil milhões de euros, respetivamente. Estas são das maiores empresas do mundo, ficando pouco atrás de cotadas avaliadas em mais de um bilião de dólares, como a Apple e a Amazon.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.