Portugal conta com seis empresas familiares cotadas entre as maiores do mundo. Estas empresas familiares valem em bolsa um valor total de 31 mil milhões de euros. A Jerónimo Martins, criada em 1792, é a quarta empresa familiar mais antiga da base de dados do Credit Suisse.
Entre estas, a Semapa, dona da Portucel, está no top 20 das companhias cotadas com melhor performance em bolsa na Europa, segundo a base de dados ‘Credit Suisse Family 1000’ de 2018. O grupo português da família Queiroz Pereira situa-se na 16ª posição do ‘ranking’ de empresas com melhor performance com base na remuneração acionista nos últimos três anos, cinco anos e 10 anos, em média, face ao setor.
Eugéne Klerk, um dos principais autores do estudo, refere que “este ano constatamos que as empresas de propriedade familiar continuam a superar os seus pares, em todas as regiões, e em todos os setores, independentemente do seu tamanho”. Klerk acredita que isso se deve “às perspetivas de longo prazo das empresas familiares, e à forte aposta em investigação e desenvolvimento e menos em financiamento externo”.
O ‘ranking’ continua a ser dominado por empresas da região asiática, com uma quota de 53%. No entanto, com 226 empresas, a Europa representa agora 23% do total, um aumento de 20% face ao ano passado.
No entanto, para encontrar as maiores é preciso olhar para os EUA. A Alphabet, a dona do Google, e o Facebook, a maior rede social do mundo, lideram o ‘ranking’ das empresas familiares em termos de capitalização bolsista, estando avaliadas em 856,5 e 536,1 mil milhões de euros, respetivamente. Estas são das maiores empresas do mundo, ficando pouco atrás de cotadas avaliadas em mais de um bilião de dólares, como a Apple e a Amazon.
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