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Seis navios de mercadorias de bandeira portuguesa permanecem no Mar Negro (com áudio)

José Simão, responsável máximo pela DGRM, autoridade marítima nacional, adiantou ao Jornal Económico que estes navios “estão a terminar operações e contratos, devendo sair do Mar Negro nos próximos dias”, não tendo sido emitidos quaisquer pedidos de ajuda por parte dos comandantes desses seis navios.
2 Março 2022, 21h45

“Já estão muito poucos navios portugueses no Mar Negro neste momento, um total de seis”, revelou José Simão, diretor-geral da DGRM – Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Navios Marítimos, em declarações exclusivas ao Jornal Económico.

Segundo este responsável, já não há nenhum nenhum navio português a navegar no Mar de Azov, encontrando-se os seis navios referidos todos no sul do Mar Negro, próximo do Estreito do Bósforo, controlado pela Turquia, não se antevendo dificuldades de maior nesse trajeto.

Os seis navios mercantis de bandeira portuguesa que ainda se encontram no Mar Negro, “são navios de granéis, porta-contentores, de químicos e de carga geral”, conforme explicou José Simão.

O responsável máximo pela DGRM, autoridade marítima nacional, adiantou que estes navios “estão a terminar operações e contratos, devendo sair do Mar Negro nos próximos dias”.

José Simão assinalou que “não há quaisquer pedidos de ajuda” por parte dos comandantes desses seis navios.

O responsável da DGRM precisou ainda que antes do começo da guerra na Ucrânia, o total de navios portugueses no Mar Negro e no Mar de Azov ascendia a 21 navios.

Recorde-se que a DGRM emitiu um aviso no passado dia 28 de fevereiro, recomendando a todos os proprietários registados, fretadores registados, gestores, representantes e comandantes de navios que arvoram a bandeira portuguesa que saíssem do Mar Negro e do Mar de Azov, assim como do Estreito de Kerch, devido à escalada de conflito na Ucrânia.

“Devido ao ato hostil contra a Ucrânia e aos recentes incidentes com os navios mercantes nas áreas de navegação próximas do conflito, nomeadamente no Mar Negro e no Mar de Azov, a DGRM recomenda fortemente aos comandantes e operadores de navios portugueses que se encontrem nestas áreas, que se desloquem para fora destas, com a máxima brevidade possível, face às imprevisíveis consequências que possam advir da sua permanência nessas áreas”, alertava na altura um comunicado da DGRM.

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