O indicador de sentimento económico da zona euro atingiu o valor mais alto desde 2007. O índice que mede a confiança dos consumidores em vários setores da economia chegou ao recorde da década com uma subida de 0,6%, dos 111,3 do mês passado para os 111,9 em agosto.
A informação foi divulgada esta quarta-feira pela Comissão Europeia, que refere que este indicador aumentou na generalidade dos países da moeda única devido a uma maior confiança na indústria e nos serviços, parcialmente empurradas pelas quebras acentuadas registadas nos setores do retalho e da construção.
Os dados da instituição liderada por Jean Claude-Juncker apontam para um aumento do sentimento económico em três das cinco maiores economias da zona euro, nomeadamente Itália (+3,6), França (+1,7) e Espanha (+1,4), enquanto baixou na Alemanha (-0,6) e na Holanda (-0,9). “O aumento da confiança da indústria (+0,6) foi desencadeado por um aumento acentuado das expectativas de produção dos agentes e por uma ligeira melhoria na avaliação dos stocks de produtos acabados”, refere a Comissão Europeia.
A confiança entre os consumidores permaneceu praticamente inalterada este mês, com uma pequena subida de 0,2%, refletindo as visões mais otimistas dos agregados familiares sobre a sua situação financeira futura e respetivas expectativas de poupança. Quanto à confiança do comércio retalhista, afundou 2,3%.
“A ligeira correção descendente do indicador de sentimento económico na União Europeia (-0,3) deveu-se principalmente ao agravamento desde índicae na maior parte dos países europeus não-aderentes ao euro, como o Reino Unido (-3,6)”, adianta a Comissão Europeia. Os dados respeitantes à totalidade da União Europeia, ao nível setorial, fixaram-se em grande medida em linha com os zona euro, a principal diferença é que a confiança na indústria manteve-se amplamente estável em vez de melhorar, como nos países da moeda única.
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