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Será necessária “muita imaginação” para governar, admite ministro da Economia francês (com áudio)

O governante rejeitou que a composição da Assembleia Nacional e a perda da maioria absoluta para a coligação Ensemble! (Juntos!) de Macron crie uma situação de instabilidade política permanente. No entanto, na ótica de Le Maire vai ser preciso demonstrar “muita imaginação” para conseguir governar.
19 Junho 2022, 21h01

Os resultados provisórios das legislativas em França, que dão uma maioria relativa à coligação do Presidente, Emmanuel Macron, não fazem com o que país seja ingovernável, mas será necessária “muita imaginação”, considerou hoje o ministro da Economia.

“É uma situação sem precedentes”, reconheceu Bruno Le Maire, em declarações à France 2.

O governante rejeitou que a composição da Assembleia Nacional e a perda da maioria absoluta para a coligação Ensemble! (Juntos!) de Macron crie uma situação de instabilidade política permanente. No entanto, na ótica de Le Maire vai ser preciso demonstrar “muita imaginação” para conseguir governar.

A Ensemble! é “a única força capaz de governar França”, sustentou o ministro da Economia.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, perdeu a maioria absoluta no parlamento, indicam as primeiras projeções, que também apontam para uma forte subida da extrema-direita.

Caso se confirmem estes resultados, significam um importante revés para o Presidente francês, que será forçado a procurar alianças para aplicar o seu programa de reformas nos próximos cinco anos.

Segundo as primeiras projeções, a coligação Ensemble! (Juntos!) do Presidente obterá entre 200 e 260 lugares, muito longe da maioria absoluta de 289 deputados (num total de 557) na Assembleia nacional.

Já a aliança de esquerda Nova União Popular Ecológica e Social (NUPES), liderada por Jean-Luc Mélenchon, situa-se entre 150 e 200 deputados, tornando-se no primeiro grupo da oposição no Parlamento, segundo as projeções.

O partido de extrema-direita Rassemblement National (União nacional, RN), de Marine Le Pen, garante entre 60 e 100 deputados segundo as mesmas fontes, o que representa um considerável reforço do seu grupo parlamentar.

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