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Serviço de Saúde da Madeira esclarece falta de medicamentos

Tomásia Alves justifica morosidade no processo de aquisição de medicamentos com as regras do código da contratação pública.
19 Fevereiro 2018, 14h47

A presidente do Conselho Administrativo do Serviço Regional de Saúde (SESARAM), Tomásia Alves, admitiu esta segunda-feira a falta de dois medicamentos no Hospital dr. Nélio Mendonça, durante uma conferência cujo propósito foi esclarecer as notícias sobre falta de medicamentos nas unidades de saúde da Região.

Tomásia Alves fez questão de esclarecer que a falta destes medicamentos, no caso o Ácido Ascórbico e o Sulfato Ferroso, é justificada pela ruptura do stock e não representa qualquer risco para a saúde dos utilizadores.

A presidente do Conselho de Administração do SESARAM deu conta de “um esforço significativo de controlo para estas rupturas” em 2017, explicando que “os processos de aquisição de medicamentos regem-se pelo código da contratação pública, são processos morosos e têm como objetivo garantir a utilização dos dinheiros públicos de uma forma transparente”.

“Pode ser um pouco difícil perceber como demoramos 6 meses para fazer uma aquisição, mas é aquilo que o código da contratação pública nos obriga, porque se se pretende que a administração pública seja transparente e rigorosa, ela tem de obedecer aos próprios trâmites que o próprio código obriga”, vincou Tomásia Alves, destacando o trabalho “persistente de todos os profissionais em fazer uma gestão cuidadosa dos stocks”.

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