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Serviços Partilhados do Ministério da Saúde convidam precários a rescindir contratos

A empresa que gere estes serviços incitou os funcionários com contratos a termo incerto a rescindir até ao final de setembro, assegurando que há contratações no próximo mês (com salário mais baixo).
27 Setembro 2017, 09h16

Os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, através da empresa estatal responsável pela sua gestão, está a convidar alguns trabalhadores precários a rescindir os seus contratos até ao final de setembro, apurou o Público.

Os funcionários exercem funções em várias entidades de saúde e têm contratos a termo incerto. Alguns trabalhadores receberam a informação de que, em outubro, voltariam a ter as mesmas funções, iriam para os serviços onde são necessários, mas teriam um salário mais baixo, conforme descobriu o matutino.

A notícia surge numa altura em que está a decorrer o Programa de Regularização Extraordinária de Vínculos Precários na Administração Pública, ao qual os funcionários ‘convidados a sair’ se candidataram. “Seria inaceitável que, ao mesmo tempo que corre um processo de regularização das situações de precariedade, estes e outros trabalhadores precários da Administração Pública fossem confrontados com a cessação dos seus contratos e com uma situação de desemprego”, afirma ao diário o deputado José Soeiro.

Na sequência de um acordo entre o Partido Socialista (PS), o Bloco de Esquerda (BE) e o Partido Comunista Português (PCP), os empregados precários que têm cargos no Estado a tempo parcial poderão ver o seu vínculo reconhecido, noticio, ontem, o mesmo jornal. Os trabalhadores em causa vão poder participar no Programa de Regularização Extraordinária de Vínculos Precários na Administração Pública, que se encontra em desenvolvimento.

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