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Sete hábitos dos investidores de sucesso

Investir e acumular riqueza não é um assunto linear. Conseguir fazê-lo com sucesso, evitar e o risco e alcançar retornos satisfatórios ainda menos. Por isso, a Allianz GI propõe algumas dicas para facilitar o processo.
  • Stringer/Reuters
11 Julho 2017, 07h23

  • Hábito número 1:

“Conheça-se a si próprio e desafie as suas intenções.”

A Allianz GI lembra as lições da economia comportamental sobre os processos de desenvolvimento do cérebro. Os seres humanos mantém padrões comportamentais pré-históricos que não se conseguem explicar de forma racional. Por isso, aconselha os investidores a desafiarem-se face aos comportamentos que levam ao efeito de imitação e contágio.

  • Hábito número 2:

“As suas decisões de investimento devem ser tomadas consoante a ‘preservação do poder de compra’ em vez de ‘segurança’.”

Enquanto a segurança pode parecer um sinónimo de ausência de volatilidade, os mercados especialmente de ações têm mostrado nos últimos anos que não é bem assim. Os analistas consideram que é normal que os investidores queiram fugir das flutuações de preços, mas lembram que confiar apenas em ativos seguros também significa um retorno menor.

  • Hábito número 3:

“A lei fundamental do investimento de capitais: procure os prémios de risco!”

Investidores bem sucedidos sabem que não se podem ganhar prémios de risco sem tomar alguns riscos, mas este é uma das leis mais básicas do investimento. A lógica é simples: ativos mais arriscados são justificados com a expetativa que gerem retornos mais elevados ao longo do tempo.

  • Hábito número 4:

“Invista, não especule!”

Não é preciso ser especialista ou passar todo o tempo livre a seguir os movimentos dos mercados para perceber o momento certo para investir. Infelizmente, isso também significa que nunca se tem a certeza absoluta se é altura. Por outro lado, para acumular capital a longo prazo, investir, ou seja, colocar capital no mercado de médio a longo prazo, é mais vantajoso que especular, ou seja, apostar nos movimentos dos preços a curto prazo, segundo a Allianz GI.

  • Hábito número 5:

“Estabeleça um compromisso vinculativo.”

Definir uma estratégia e manter o plano poderá ajudar os investidores a lidarem com alturas conturbadas. De acordo com a análise da Allianz GI, há três opções para os investidores estabelecerem um compromisso vinculativo: reger a alocação de ativos por aspetos estratégicos de longo prazo; diversificar em vez de colocar todos os ovos no mesmo cesto; e investir com regularidade.

  • Hábito número 6:

“Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje.”

Começar a investir cedo, aumenta horizonte temporal do investimento e poderá impulsionar o retorno. Enquanto milhões de euros estão inativos em depósitos e contas poupança com juros baixos, a gestora de ativos lembra que poderiam estar a ser aplicados e a render lucros ao investidor. Para decidir, o investidor deverá ter também em conta as taxas de juro aplicáveis.

  • Hábito número 7:

“Procure uma gestão ativa.”

A Allianz GI recomenda ainda que os investidores optem por uma gestão ativa dos ativos que possa aumentar o retorno e diminuir os riscos. Segundo os analistas, uma gestão passiva consegue apenas mapear o mundo do passado.

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