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Shinzo Abe: Coreia do Norte é “a mais grave ameaça para o Japão desde a Segunda Guerra Mundial”

Em conferência de imprensa, por ocasião do Ano Novo, Shinzo Abe disse que o Japão está a observar o impacto das sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU contra a Coreia do Norte, especialmente na altura mais fria do ano.
  • Alexandre Meneghini/Reuters
4 Janeiro 2018, 09h18

A Coreia do Norte devia mudar de rumo e esquecer os programas nuclear e de mísseis para se tornar uma nação mais rica, afirmou hoje o primeiro-ministro do Japão.

Em conferência de imprensa, por ocasião do Ano Novo, Shinzo Abe disse que o Japão está a observar o impacto das sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU contra a Coreia do Norte, especialmente na altura mais fria do ano.

Carvão e petróleo estão entre as importações visadas pelas sanções, o que torna escasso o abastecimento de energia para aquecimento no inverno.

“A Coreia do Norte tem pessoas diligentes e recursos ricos. [Os líderes norte-coreanos] podiam tornar o país mais rico se adotassem as políticas certas”, disse.

Shinzo Abe não se mencionou diretamente a reabertura das linhas de comunicação entre Seul e Pyongyang, na sequência da mensagem de Ano Novo do líder norte-coreano, Kim Jong-un, e da proposta de conversações do Governo do Presidente Moon Jae-in.

O responsável japonês reiterou que os programas nuclear e de mísseis da Coreia do Norte são “a mais grave ameaça para a segurança nacional do Japão desde o fim da Segunda Guerra Mundial”, prometendo continuar a reforçar as forças armadas nipónicas para ajudar a proteger o país.

Abe pretende reformar a Constituição pacifista do Japão, elaborada pelos Estados Unidos depois da derrota de Tóquio na Segunda Guerra Mundial. O líder japonês afirmou esperar aprofundar a discussão sobre as reformas constitucionais durante o ano.

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