Siemens junta-se a consórcio inovador para a mobilidade sustentável

O projeto BSmartMob prevê a implementação de um sistema de gestão de tráfego inovador, troços de piso inteligente, produção de energia pelo pavimento, entre outras soluções, que permitem uma transformação profunda de como os cidadãos se deslocam nas cidades. 

A Siemens juntou-se ao consórcio liderado pelo Município de Braga que pretende revolucionar a mobilidade urbana.

O consórcio composto pelo Município de Braga, pelo Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia, a Universidade do Minho, o Centro de Computação Gráfica e pelas empresas Siemens, NOS, Sernis e UOU, submeteu o projeto “BSmartMob”, à linha de apoio ‘Urban Innovative Actions’, com vista a um financiamento de 5 milhões de euros.

Com o BSmartMob, a Siemens pretende implementar uma plataforma de gestão de tráfego, modernizar os semáforos e os sensores de tráfego, integrar soluções inovadoras de priorização de transporte público e bicicletas bem como implementar novos modelos de engenharia de tráfego inovadores.

Em caso de aprovação da candidatura, a Siemens ficará ainda responsável pela recolha e tratamento de dados de tráfego para partilhar com outros parceiros e disponibilizar à população.

O resultado da candidatura será conhecido até final do presente ano, seguindo-se um período de um ano e meio para a realização de testes da tecnologia em laboratório e outro período posterior, entre 6 meses a um ano, para a efetiva implementação no terreno.

O presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, sublinha em comunicado que estas parcerias “permitem modernizar as cidades e, em particular em Braga”.

 

 

 

 

 

Recomendadas

Portugal captou 27 milhões no Conselho Europeu de Inovação em dois anos

Balanço da Agência Nacional de Inovação (ANI) revela que, em conjunto, os dois instrumentos do Conselho Europeu de Inovação financiaram 30 projetos com participação de entidades portuguesas.

Poucos afroempreendedores entre criadores de startups em Portugal 

O estudo foi promovido pela Djassi África, fundada em 2020 em Londres pelos irmãos Fernando e Rudolphe Cabral, e que investe em inovação digital e empreendedorismo, face à “baixa representatividade e visibilidade de afroempresários no sistema português de inovação”.

Parlamento vota nova lei das startups. É desta que se sabe o que é uma startup? (com áudio)

A proposta de lei nº 56/XV do Governo será discutida e votada na especialidade esta quarta-feira. Em causa está a definição de “startup” e a mudança no regime de tributação dos planos de opções (‘stock options’) para trabalhadores de startups e empresas do sector da inovação.
Comentários