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Siga estas dicas para se manter seguro na Black Friday e Cyber Monday

Entre as dicas deixadas por uma empresa de segurança e inteligência de rede é evitar e-mail suspeitos.
22 Novembro 2021, 18h10

A WatchGuard Technologies, empresa que opera na área da segurança e inteligência de rede, lançou um conjunto de dicas que lhe permite efetuar compras na Black Friday e Cyber Monday em segurança.

Evitar e-mail suspeitos

“A maneira mais óbvia para os cibercriminosos explorarem a Black Friday e a Cyber Monday é aumentando a engenharia social direcionada e os emails de phishing. Os atacantes sabem que estamos à procura de novas oportunidades e que é provável que façamos mais compras nesta altura do ano. E também sabem desenvolver mensagens fraudulentas para nos enganar mais facilmente. Por exemplo, alguns destes emails podem oferecer negócios demasiadamente bons para serem verdade, enquanto outros podem alertar para problemas com o seu cartão de crédito”, refere a empresa.

“Por outro lado, se está a fazer compras online, os hackers sabem que, provavelmente, está à espera de alguma encomenda. É por esta razão que nesta altura costuma haver um maior número de emails falsos, supostamente oriundos de empresas transportadoras”, explica.

A empresa recomenda que esteja atento a qualquer e-mail que receba de “destinatários desconhecidos, nomeadamente aqueles que se referem ao seu banco ou cartão de crédito”. Outra das recomendações passa por “evitar abrir os anexos dos emails, especialmente aqueles que aparentemente são de empresas transportadoras. Muitas vezes, esse anexo é malicioso e tem como objetivo instalar malware no seu sistema”.

Não dê os dados do seu cartão sem proteção

“Uma parte cada vez maior dos consumidores prefere evitar as filas e as multidões nesta época. No entanto, usar o cartão de bancário online pode ser perigoso. No pior dos cenários, o site que está a oferecer aquela promoção fantástica é uma fachada e, ao fornecer as informações sobre os seus cartões de crédito, está a dar os dados a cibercriminosos. No melhor dos cenários, o site é totalmente legítimo. Mesmo assim, pode não estar totalmente livre de riscos. Em alguns casos, os sites armazenam os seus dados num ficheiro e eles próprios são pirateados”, refere a empresa.

“Quando fizer pagamentos online, use sistemas de pagamento independentes, como é o caso do PayPal. Alguns sites até já aceitam criptomoedas. No entanto, esteja ciente que qualquer destes sistemas terciários fica com as suas informações bancárias e, caso sejam atacados, os seus dados ficam comprometidos. Porém, é menos provável que tal aconteça com sistema mais maduro, como o PayPal”, acrescenta.

Nesse sentido a empresa recomenda que “evite usar o cartão de crédito diretamente quando fizer compras online”.

Não compre em qualquer site

“Se faz a maioria das suas compras online em retalhistas conhecidos, como a Amazon ou a Best Buy, entre outros, já sabe que estes são legítimos e que pode confiar neles. No entanto, também é bom comprar fora destes gigantes e dar uma hipótese às empresas mais pequenas ou start-ups. Não há nenhum problema em comprar em sites novos, mas, se o fizer, faça-o com ceticismo. Pesquise no Google o domínio e leia as reviews desse site, ou veja se há alguma queixa em fóruns ou em portais oficiais. Ao dispensar apenas alguns minutos nesta pesquisa, pode saber se a compra que está a fazer é segura ou não”, diz a empresa.

Procure o cadeado (mais saiba que vai desaparecer no próximo ano)

“Sempre que introduzir dados pessoais num site, procure o ícone do cadeado no seu browser ou as letras “https://” no endereço do site. Isto assegura que a comunicação com aquele e site é encriptada”, explica a WatchGuard Technologies.

“No entanto, saiba que esta certificação não vai durar muito mais tempo. A Google e outros fornecedores de browsers têm pressionado para que todos os sites utilizem https ou tráfego encriptado e, num futuro próximo, planeiam desvalorizar este bloqueio, uma vez que esperam que todos o usem. Em vez disso, a barra do seu browser irá /,simplesmente exibir uma etiqueta “insegura””, acrescenta a empresa.

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