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Sindicato dos Correios espera pouca adesão à greve na Madeira

O coordenador regional do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e das Telecomunicações tem a expetativa de pouca adesão, na Madeira, por esta greve ser nacional e com concentração em Lisboa.
  • Rafael Marchante/Reuters
23 Fevereiro 2018, 10h54

O coordenador regional do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e das Telecomunicações (SNTCT), José Santos, espera pouca adesão da Madeira à greve nacional que se iniciou na quinta-feira e que tem agendada para esta sexta-feira uma manifestação contra a falta de condições laborais.

Nesta altura o coordenador regional da estrutura sindical não tem disponível números referentes à adesão na Madeira a esta greve mas avança que a expetativas é que esses “sejam baixos” na Região Autónoma.

José Santos justifica esta previsível “pouca adesão” por esta ser uma greve nacional onde a concentração é feita em Lisboa.

A adesão à greve dos trabalhadores dos CTT no turno da noite dos Centros de Tratamento e Transportes de Lisboa e Porto foi de 70,63%.

A greve iniciou-se a partir da meia-noite de quinta-feira. Hoje está marcada uma manifestação, a partir das 14h30, contra a falta de condições laborais, que vai da praça do Marquês de Pombal até à residência oficial do primeiro-ministro em São Bento.

Os motivos de convocação da greve estão relacionados com o plano de reestruturação dos CTT que prevê a redução de 800 trabalhadores. Neste plano estavam previstas encerramentos de lojas da empresa.

Nesse fecho de lojas, inicialmente 22 estabelecimentos, esteve incluída a estação do Arco da Calheta na Madeira.

As ações são organizadas pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Correios e Telecomunicações (SNTCT), pelo Sindicato Democrático dos Trabalhadores das Comunicações e dos Media (SINDETELCO), pelo Sindicato Independente dos Correios de Portugal (SINCOR), pelo Sindicato Nacional Dos Trabalhadores Das Telecomunicações e Audiovisual (SINTAAV) e pela Comissão de Trabalhadores.

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