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Sindicatos recusam proposta final de revisão salarial dos Bancos e pedem intervenção da DGERT

Na última reunião, realizada no dia 30 de novembro, o grupo negociador dos bancos “apresentou a sua proposta final, não negociável, de 0,4%, da tabela salarial, de pensões de reforma e de sobrevivência e cláusulas de expressão pecuniária”. Uma proposta que os sindicatos dizem que “vai contra a pretensão inicial dos sindicatos (1,4% de aumento).
  • ESTELA SILVA/LUSA
3 Dezembro 2021, 15h27

Os sindicatos da banca “recusam a proposta final e inegociável dos Bancos” de revisão salarial para 2021 e pedem intervenção da DGERT – Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho.

“Os sindicatos bancários, SNQTB (Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários), SBN (Sindicato dos Bancários do Norte) e SIB (Sindicato Independente da Banca), já informaram as instituições bancárias que não aceitam a proposta de revisão salarial para 2021 e pedem a intervenção da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho”, diz o comunicado das estruturas sindicais.

Os SNQTB, SBN e SIB, “recusam a proposta final do Grupo Negociador das Instituições de Crédito (GNIC), tendo em vista o aumento salarial para 2021, que quase no final do ano permanece sem acordo”.

Os três sindicatos acusam os Bancos de intransigência negocial. Na última reunião, realizada no dia 30 de novembro, o grupo negociador dos bancos “apresentou a sua proposta final, não negociável, de 0,4%, da tabela salarial, de pensões de reforma e de sobrevivência e cláusulas de expressão pecuniária”. Uma proposta que os sindicatos dizem que “vai contra a pretensão inicial dos sindicatos (1,4% de aumento). Tendo em conta a subida expectável e real da inflação – atualmente com uma previsão superior a 1% -, bem como os indicadores e resultados positivos dos Bancos referentes ao primeiro semestre de 2021, os três sindicatos rejeitam liminarmente a proposta apresentada de 0,4%”.

A falta de acordo faz com que os sindicatos tenham decido recorrer ao mecanismo de conciliação previsto na lei. “Na impossibilidade de se alcançar um acordo entre as partes nestas negociações diretas, o SNQTB, o SBN e o SIB já informaram os Bancos que não aceitam a proposta apresentada e que pretendem prosseguir o processo de revisão do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT)”, dizem os sindicatos.

“Nesta medida, os Sindicatos irão requerer o mecanismo de conciliação aos serviços competentes do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, nos termos do art.º 523.º e seguintes, do Código de Trabalho, para resolução do impasse nestas negociações”, dizem o SNQTB, SBN e SIB que “não aceitam a injustificada intransigência dos Bancos que outorgam o ACT e não desistirão de procurar que os bancários possam ter a justa e merecida atualização das suas retribuições e pensões”.

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