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Siza Vieira diz que Banco de Fomento subscreve obrigações da Efacec convertíveis em ações

O ministro da Economia saudou a conclusão do processo de reprivatização da Efacec e revelou que “foi possível encontrar um investidor português, de referência nos setores onde a Efacec também atua e que está disposto a fazer uma capitalização de 80 milhões de euros na empresa”.
  • Harry Murphy/Web Summit
24 Fevereiro 2022, 14h33

Pedro Siza Vieira, ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital comentou a conclusão do processo de reprivatização da Efacec – Power Solutions SGPS, em comunicado.

“É uma decisão importante para a empresa e para a economia nacional”, defendeu o ministro lembrando que é uma empresa com um “conhecimento extenso” em engenharia, e equipamentos industriais para o setor eléctrico, o que “a torna muito importante na próxima década em matéria de electrificação da economia”.

Siza Vieira lembrou que a operação de reprivatização ocorreu durante um período “particularmente difícil dos mercados internacionais”, mas, diz, “foi possível encontrar um investidor português, de referência nos setores onde a Efacec também atua e que está disposto a fazer uma capitalização de 80 milhões de euros na empresa”.

O ministro acrescentou a esta capitalização por parte da DST, a “capitalização que será também efectuada por parte do Banco de Fomento, através de um instrumento de obrigações convertíveis em capital será possível dotar a Efacec de recursos financeiros importantes para a nova fase, ao mesmo tempo que terá uma liderança comprometida com o processo de crescimento e desenvolvimento da empresa”.

Em causa está uma participação de 71,73% da Efacec que foi esta quinta-feira à reunião de Conselho de Ministros para aprovação, depois de o Banco Português de Fomento ter chegado a acordo com a DST sobre as condições de financiamento da dívida da empresa.

A operação não foi descrita pelo Governo, mas segundo o “Eco”, a Efacec vai começar por reduzir o capital, para depois o Estado o aumentar em 60 milhões de euros com instrumentos financeiros de quasi-capital. Ou seja, é uma operação harmónio que será seguida de um aumento de capital do novo acionista de 81 milhões de euros. Antes, e no momento anterior à assinatura do contrato, o Banco de Fomento avança com a linha que vai refinanciar a dívida da empresa em cem milhões de euros, a 25 anos, com uma taxa de juro de 1,25%, convertível em ações preferenciais sem voto.

 

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