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SNS prescreveu mais de 5 mil receitas médicas por hora em 2019

Cada residente em Portugal continental consumiu, em média, mais de 16 embalagens de medicamentos em 2018.
7 Abril 2020, 00h02

No ano passado, foram prescritas 49,6 milhões de receitas médicas pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), o que equivale, em média, a 5.657 receitas por hora, de acordo com a Pordata.

No ano anterior, havia o registo de 161 milhões de embalagens de medicamentos prescritas pelas unidades hospitalares públicas em Portugal continental, o correspondente, em média, a 18.415 medicamentos por hora, mais do dobro do que em 1990.

O portal reuniu uma série de indicadores estatísticos – com o Eurostat, INE, OCDE, Ministério das Finanças, entre outras entidades – a propósito do Dia Mundial da Saúde, que se comemora esta terça-feira, sob o patrocínio da Organização Mundial da Saúde (OMS). Uma das conclusões a que se chegou é que, em 2018, os encargos do SNS com medicamentos foram de 1.255,0 milhões euros, enquanto os dos utentes foram de 711,1 milhões de euros.

Cada residente no país (sem incluir Madeira e Açores) consumiu, em média, mais de 16 embalagens de medicamentos em 2018, mas a comparticipação do SNS com essa medicação.foi quase o dobro (64%) dos encargos dos utentes (36%).

Quanto às consultas médicas, nos últimos 25 anos, o número triplicou nos hospitais, ultrapassando as 20 milhões em 2018. É como se cada habitante tivesse duas consultas, em média, por ano. A maioria (60%) realiza-se nas unidades hospitalares públicas, onde ocorrem também 72% do total de internamentos e 79% do total de urgências dos hospitais.

“Se o adágio já diz que «é preciso é ter saúde», este dia de 2020 em que se comemora o Dia mundial da Saúde é aquele em que, no decurso das nossas vidas, mais importância o adágio terá. Embora 22% dos residentes em Portugal tenham 65 ou mais anos, desses pouco mais de 4.000 (0,2%) têm 100 ou mais. São assim os únicos que poderão ter uma memória, mesmo que ténue, de uma época com contornos epidemiológicos semelhantes – a gripe pneumónica de 1918″, refere a Fundação Francisco Manuel dos Santos, a instituição por trás da Pordata.

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