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Socialistas e Democratas europeus dizem que eleição de Centeno é vitória contra austeridade cega

“Esta é uma vitória pelo futuro da Europa e por todos os que lutámos para nos livrarmos da cegueira da austeridade”, disse Gianni Pittella, em comunicado.
4 Dezembro 2017, 17h57

O líder do grupo dos Socialistas e Democratas (S&D) no Parlamento Europeu (PE), Gianni Pittella, considerou esta segunda-feira que a eleição de Mário Centeno para a presidência do Eurogrupo é uma vitória dos que lutaram contra a cegueira da austeridade.

“Esta é uma vitória pelo futuro da Europa e por todos os que lutámos para nos livrarmos da cegueira da austeridade”, disse Pitella, em comunicado.

Centeno “conseguiu aplicar uma política económica credível em Portugal, recuperando as finanças públicas e retomando o caminho do crescimento”, salientou o líder social-democrata.

“Estamos finalmente a ultrapassar a era da austeridade cega e estúpida”, afirmou ainda.

Mário Centeno apresentou-se à eleição como o candidato oficial do Partido Socialista Europeu, do qual o S&D é o ‘braço’ parlamentar.

O ministro das Finanças foi hoje eleito presidente do Eurogrupo, ao impor-se na segunda volta da votação realizada em Bruxelas, anunciou o Conselho da União Europeia.

Centeno foi o mais votado na primeira volta (oito votos), após a qual saíram da “corrida” a letã Dana Reizniece-Ozola e o eslovaco Peter Kazimir, tendo o ministro português derrotado o candidato luxemburguês Pierre Gramegna na segunda volta da eleição.

Centeno torna-se, assim, o terceiro presidente da história do fórum de ministros das Finanças da zona euro, depois do luxemburguês Jean-Claude Juncker e do holandês Jeroen Dijsselbloem, assumindo funções em janeiro próximo.

Mário Centeno iniciará a 13 de janeiro um mandato de dois anos e meio, até meados de 2020.

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