O documento começa por referir que ”para os cidadãos insulares, o acesso aos centros de decisão da Europa e ao continente português só é possível transpondo o imenso mar que os rodeia e isola, limitação que merece e impõe que os termos e as condições em que os residentes na Madeira percorrem este obstáculo natural sejam justas e, minimamente, sofríveis”.
Sublinhando que “a condição geográfica da Madeira não pode constituir um duplo constrangimento para os cidadãos que nela residem” acham os socialistas madeirenses que é dever do Estado e do governo regional “garantir que as viagens tenham a frequência de ligações apropriadas e sejam o menos onerosas possível, assegurando a necessária estabilidade em termos de continuidade territorial, evitando picos, mais ou menos prolongados, de preços insuportáveis e/ou indisponibilidade de lugares e assegure, para determinados sectores regionais, mais comodidade, nomeadamente quando se refere a educação e saúde”.
Alega o PS da Madeira que depois da entrada em vigor do novo modelo de subsídio à mobilidade (1 de Setembro de 2015), o preço médio das viagens aumentou: “este aumento generalizados dos preços das viagens aéreas, deveu-se à imposição de um teto máximo e à pouca concorrência nas ligações ao território continental”.
Entendem os socialistas que por se tratar de um mercado aberto e concorrencial, “consideramos que a presença de mais companhias a operar nesta ligação é fundamental para que a concorrência funcione e, por conseguinte, os preços das viagens diminuam”.