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SOL brilhou para oito ‘startups’

O Smart Open Lisboa (SOL), a iniciativa que pretende abrir os dados da cidade e colocá-los ao dispor de várias ‘startups’, para contribuir para uma cidade melhor, chegou ao fim. São oito as ‘startups’ que terminaram o processo de experimentação com dados abertos sobre a cidade.
31 Outubro 2016, 11h47

Nove projetos finalistas integraram o Smart Open Lisboa (SOL), mas um ficou pelo caminho. Oito deles terminaram o processo de experimentação com open data, sobre a cidade, no âmbito deste programa que tem em vista melhorar Lisboa.

Esta iniciativa, apoiada pela Câmara Municipal de Lisboa, Turismo de Portugal, Portugal Telecom, Cisco e Startup Lisboa, revelou os resultados na passada sexta-feira, no chamado Demo day – dia em que o programa terminou com os testes das soluções dos projetos na Praça do Município, hotéis, piscinas, nas Escolas de Hotelaria do Turismo de Portugal e na própria Câmara Municipal de Lisboa.

AidHound, uma plataforma criada para ajudar sem-abrigos e pessoas desfavorecidas através de dados de geo-referência, Fi-sonic, um processador e analista de dados sobre o som da cidade lisboeta, que regista ruídos, acidentes, gritos de ajuda, pequenos sismos, entre outros, para que posteriormente sejam geradas soluções integradas para a cidade, eKoneksa, plataforma que monitoriza os níveis de consumo de energia do seu edifício em tempo-real, Visor.ai, que pretende combater o isolamento dos cidadãos seniores, atravésa de soluções tecnológicas. Optishower, plataforma para reduzir o consumo de água e energia, com recurso a um sistema cyber-físico, assim como a técnicas de gamificação, Load Interactivestartup focada em desenvolver soluções inteligentes, web e de mobilidade, com enfoque no design e usabilidade, Medcore, que se dedica à descoberta de soluções para um envelhecimento ativo e a 360waste, uma proposta de serviço de gestão da recolha de resíduos, compatível com diferentes tipos de contentores e resíduos, são aos oito startups que entram agora numa fase mais intensiva de procura de parceiros e investidores.

Paulo Soeiro de Carvalho, director Municipal de Economia e Inovação na CML, refere que “o Smart Open Lisboa é o mais importante projeto de inovação aberta utilizando dados abertos alguma vez realizado em Lisboa. Queremos transformar a cidade num verdadeiro laboratório vivo de experimentação de novas soluções, conceitos e experiências. Tudo isto com um foco muito claro, que passa por resolver problemas e facilitar a vida aos cidadãos”.

Carlos Sá Carneiro, da direção de New Business da Portugal Telecom, conclui que “deste projeto surgiram grandes soluções, que irão contribuir para a melhoria da experiência de Lisboa, na ótica de quem aqui vive e de quem visita a cidade. Para a PT, integrar esta iniciativa e apoiar as startups no desenvolvimento de projetos de melhoramento da cidade são indicadores de que a PT está no caminho certo, em direção às grandes tendências. Estamos a promover um novo ambiente tecnológico, suportado na criação de sinergias entre entidades capacitadas para disponibilizar aos cidadãos e às cidades um conjunto de dados indispensáveis ao melhor funcionamento urbano e suportados nas melhores infraestruturas digitais”.

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