Presente em França, Espanha e Suíça, o grupo francês MonOpticien conta com mais de 1.090 óticas associadas. Agora chega a Portugal, como MeuÓptico, com um conceito de subscrição que pode agitar o mercado. Florent Carrièrre (FC), CEO do grupo, e Jorge de Melo (JdM), country manager em Portugal, explicam ao Jornal Económico o que trazem para o país.
O que é que tem de interessante, para um grupo francês, vir para Portugal? O que é que Portugal tem de especial?
FC: Como francês, Portugal é um país muito interessante por várias razões. Em primeiro lugar, a comunidade mais importante em França, de pessoas que vêm de fora, são os portugueses. Por outro lado, há muitos franceses que vêm para Portugal, por várias razões: a qualidade de vida, com este clima. Temos culturas tão próximas que os franceses que vivem aqui sentem-se em casa. A comida é muito boa, com preços muito interessantes. Por fim, os temas fiscais. Portugal é um país muito mais atrativo [para os franceses] do que Espanha. Assim, Portugal é um país em que tínhamos de nos instalar. Temos um modelo de negócio muito mais atrativo para os óticos do que o que existe atualmente. Em 2014 criámos o grupo porque eu tinha óticas próprias e não encontrei um grupo a nível europeu que se ponha na pele do ótico. Os grupos são muitas vezes dirigidos apenas por financeiros.
Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor