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Sonae e energéticas impulsionam PSI 20 em dia de expectativa nas praças europeias sobre Brexit

Os investidores mostram-se incertos em dia de eleições gerais no Reino Unido. As sondagens colocam a líder conservadora, Theresa May, à frente do trabalhista Jeremy Corbyn nas eleições, mas tal como os britânicos poderam testemunhar no referendo do Brexit, nada é certo e a consulta popular pode vir a trazer surpresas.
  • Brendan McDermid/Reuters
8 Junho 2017, 09h24

O principal índice português abriu sessão esta quinta-feira a negociar em terreno positivo, impulsionado pelos ganhos da Sonae e das energéticas. O PSI 20 segue a subir 0,24% para os 5.302,16 pontos, em linha com as subidas registadas nos mercados europeus.

A Sonae Capital é a cotada com maiores ganhos, com uma subida de 1,37% para 0,887 euros, acompanhada pela líder do setor retalista nacional (Sonae) que cresce 0,89% para os 0,912 euros. No setor energético, a Galp Energia valoriza 0,04% para os 13,620 euros, a EDP sobe 0,49% para 3,257 euros e a REN dispara 0,90% para os 2,910 euros.

A acompanhar a tendência positiva está também o BCP (0,31%), os CTT (0,58%) e a Corticeira Amorim (0,90%).

Em contraciclo, as ações da NOS que deslizam 0,05% para 5,5100 euros, a Jerónimo Martins que desvaloriza 0,08% para os 17,995 euros e o Montepio que perde 2,31% para 0,550 euros.

Na Europa, as praças seguem mistas. O DAX, principal índice alemão, ganha 0,15%, o CAC francês sobe 0,02% e o espanhol IBEX valoriza 0,07%. Já a praça britânica FTSE 100 negoceia em contraciclo, com perdas de 0,06%. Os investidores mostram-se incertos em relação aos resultados das eleições gerais no Reino Unido. As sondagens colocam a líder conservadora, Theresa May, à frente do trabalhista Jeremy Corbyn nas eleições, mas tal como os britânicos poderam testemunhar no referendo do Brexit, nada é certo e a consulta popular pode vir a trazer surpresas.

Esta quinta-feira, a reunião do Banco Central Europeu (BCE) está também a influenciar a sessão, sendo esperados novos anúncios em relação à trajetória da inflação que o regulador quer ditar para a União Europeia.

A influenciar as praças acionistas está também a audição a James Comey no Senado sobre a alegada ingerência russa nas eleições presidenciais norte-americanas. Desde a sua demissão, James Comey não prestou quaisquer declarações públicas, depois de ter sido demitido pelo presidente dos Estados Unidos, numa altura em que estava a supervisionar uma investigação sobre os alegados contactos mantidos entre a campanha de Trump e a Rússia.

No mercado petrolífero, o Brent ganha 0,73% para os 48,42 dólares por barril e o crude sobe 0,81% para os 47,09 dólares, depois de esta quarta-feira a divulgação de que as reservas dos Estados Unidos voltaram a aumentar ter gerado especulação em relação ao excesso de oferta no mercado.

No mercado cambial, o euro valoriza 0,04% para 1,12 dólares e a libra regista ganhos de 0,12% para 1,29 dólares.

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