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Sonae IM adquire ao Novo Banco unidades de participação em três fundos de capital de risco

Com esta aquisição, a empresa tecnológica do universo Sonae passou a deter participações em 34 empresas.
13 Dezembro 2016, 19h44

A Sonae IM (Investment Management – Software and Technology, SGPS, S.A) concluiu hoje a aquisição ao Novo Banco e à sua subsidiária ES Tech Ventures, SGPS, SA, na qualidade de principal investidor, unidades de participação em três fundos de capital de risco.

Em causa nesta operação, estão o Fundo de Capital de Risco Espírito Santo Ventures Inovação e Internacionalização (ESV I + I); o FCR – Espírito Santo Ventures II (ESV II) e o Fundo de Capital de Risco Espírito Santo Ventures III (ESV III), conforme previamente comunicado ao mercado no passado dia 5 de Agosto de 2016.

“Com esta aquisição, a Sonae IM reforçará o seu portefólio, nomeadamente através de participações indiretas e relevantes em empresas de base tecnológica, como a Outsystems e a Feedzai (as quais apresentam níveis significativos e consistentes de crescimento), e beneficiará não só de um aumento das oportunidades de investimentos e opções de saída (exits) mas também do aumento de potenciais coinvestimentos”, sublinha a empresa tecnológica do universo Sonae no comunicado enviado há minutos para a CMVM – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

Com esta última aquisição, cujo valor não foi revelado, “a Sonae IM detém agora participações em 34 empresas, das quais 11 diretamente e 23 através de fundos de investimento”.

“Deste universo, as empresas controladas e consolidadas pela Sonae IM registam um volume de faturação de cerca de 115 milhões de euros e apresentam uma forte vertente multinacional, com escritórios em 11 países e empregando mais de 1.100 colaboradores de 24 nacionalidades”, avança o referido comunicado da Sonae IM.

A Sonae IM é uma empresa multinacional de tecnologia, que tem um objetivo claro de desenvolver e gerir um portefólio de empresas de base inovadora e tecnológica focadas nos negócios de telecomunicações e retalho.

Está presente em 13 países, reclamando a liderança em alguns mercados relevantes e a presença no seu portefólio de empresas que considera referências mundiais.

Também em comunicado à CMVM, o Novo Banco esclarece que esta transação, autorizada pelo Banco de Portugal, “representa mais um importante passo no processo de desinvestimento de ativos não estratégicos (…), prosseguindo este a sua estratégia de foco no negócio bancário”.

 

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