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Sonangol não quer sair do BCP

Miguel Maya e Nuno Amado estiveram em Luanda na semana passada reunidos com Gaspar Martins, presidente do conselho de administração da Sonangol. A petrolífera estatal angolana reafirmou o interesse em permanecer como acionista de referência do banco.
  • BCP
21 Outubro 2019, 10h34

A Sonangol não vai sair do Millennium bcp (BCP) depois de a petrolífera angolana ter reiterado o seu interesse em manter a sua participação no banco.

Numa reunião entre o BCP e a Sonangol, que teve lugar em Luanda na quarta-feira passada, dia 16 de outubro, foram analisados os resultados e a atividade desenvolvida no primeiro semestre de 2019, bem como as metas definidas no Plano Estratégico do Millennium bcp para o período 2018-2021, e a petrolífera angolana reafirmou manter-se como acionista do banco liderado por Miguel Maya, segundo uma nota do BCP divulgada esta segunda-feira.

Além de Miguel Maya, CEO do BCP, estiveram presentes na reunião Nuno Amado, chairman do banco, e Gaspar Martins, presidente do conselho de administração da Sonangol, e Baltazar Miguel, Osvaldo Macaia, Jorge Vinhas e Luís Maria, administradores executivos da Sonangol.

De acordo com a página oficial do BCP na internet, e dados até 30 de junho, a Sonangol é o segundo maior accionista com uma participação de 19,49% no capital social do banco.

Com a reafirmação da Sonangol em querer manter-se como acionista do BCP, caem por terra os rumores de que iria sair do banco. Em julho deste ano, a comunicação social angolana noticiou que a petrolífera estatal estaria quase a selar o plano de desinvestimento no setor financeiro, o que poderia significar a venda da participação no banco português.

Apesar dos rumores que já circulavam há algum tempo, em dezembro de 2018, Carlos Saturnino, então presidente da Sonangol, referiu que a participação da Sonangol no BCP era um investimento estratégico.

 

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