O presidente do Chega Madeira, Miguel Castro, diz que o partido espera um resultado superior a 6% nas eleições regionais, previstas para 2023, referindo que a sondagem da Aximage para o Jornal Económico/Económico Madeira que nos vários cenários coloca o partido entre os 3,2% e os 4,1% “está abaixo” das expetativas da força partidária.
A sondagem da Aximagem avança com vários cenários para as regionais, onde se inclui coligação entre PSD e CDS-PP, listas separadas de PSD e CDS-PP, e PS tendo como cabeça de lista o atual líder, Sérgio Gonçalves, ou o secretário de Estado das Comunidades e antigo líder do PS Madeira, Paulo Cafôfo.
Em todos os cenários o PSD ou a coligação PSD e CDS-PP vence com maioria absoluta e o PS, independentemente do cabeça de lista tem uma quebra assinalável face aos resultados das últimas regionais.
Os socialistas nos vários cenários da sondagem variam entre os 17,3% e os 20,6%, uma descida face aos 35,7% das últimas regionais.
Já o Chega, em todos os cenários, acaba por eleger deputado para a Assembleia da Madeira.
“O Chega tem vindo a crescer tanto a nível nacional e regional. Destes dados todos [da sondagem] o menos acertado é o do Chega. Eu não acredito que a diferença entre o PSD e PS seja assim tão grande. Não acredito no resultado do JPP. Eles estão a perder o maior bastião deles que é o Caniço. Acredito que o resultado do JPP possa ser inferior ao da sondagem. O JPP perdeu uma grande massa de eleitorado no Caniço e não o recupera. Não acredito que o JPP saia muito daquele nicho eleitoral que é Santa Cruz, Gaula, Santo da Serra, Camacha, e o Caniço a pender para outro lado”, refere Miguel Castro.
Face a isto o Chega mostra otimismo no resultado que poderá ter nas regionais.
“Independentemente do PSD e CDS-PP irem coligados, ou não, acho que vamos ter um resultado acima dos 6%. Abaixo dos 6% não acredito que tenhamos. Para nós o melhor cenário é coligação entre PSD e CDS-PP porque aí perdem os dois eleitorado”, diz Miguel Castro.
O presidente do Chega considera que “quer queiramos quer não na Madeira existe défice democrático. E as pessoas têm medo de dizer que apoiam um partido como o Chega”.
Face a isto o dirigente partidário refere que apesar desse apoio não se manifestar publicamente, tal apoio irá acontecer nas urnas.
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