Sondagem Madeira: JPP diz que quer ganhar elegendo mais deputados

A sondagem da Aximage para o Jornal Económico/Económico Madeira, referente às eleições regionais, previstas para 2023, na Madeira, colocam o JPP como a terceira força política na região nos cenários em PSD e CDS-PP concorram coligado ou em separado, e com PS Madeira a apresentar como candidato ser o atual líder, Sérgio Gonçalves, ou o secretário de Estado das Comunidades e antigo líder do PS Madeira, Paulo Cafôfo.

Os vários cenários da sondagem colocam o JPP entre os 9,2% e os 11,4%, acima dos 5,4% das regionais de 2019, onde elegeram três deputados.

O líder parlamentar do JPP, Élvio Sousa, apesar de salientar, ao Económico Madeira, o trabalho científico da sondagem diz que esta “não deixa de ser reduzida” para o número de eleitores da região.

“O JPP ser terceira força política não é uma caraterística nova, não é surpresa. Penso que temos feito um trabalho parlamentar e autárquico que justifica estar a ocupar essa posição”, diz o deputado da JPP.

“Quanto a cenários futuros a verdadeira sondagem é a que as pessoas fazem no boletim de voto e nas urnas. As sondagens em relação ao JPP, não conheço uma, até hoje, que tenha acertado no resultado final”, acrescentou o líder parlamentar.

“Há uma caraterística do JPP que é determinante que é não termos um eleitorado fixo quando comparamos com os partidos tradicionais. Como nascemos em Santa Cruz há um eleitorado que é fiel ao JPP e às heranças e valores do JPP. O partido como não é um partido com eleitorado fixo está muito dependente das conjunturas externas, como por exemplo o cenário de bipolarização política”, diz Élvio Sousa.

O líder parlamentar do JPP diz que uma das expetativas do partido passa por se assumir como terceira força política. “Temos de ter uma visão maior do que o nosso tamanho. A nossa visão deve ser superior. Vamos concorrer para ganhar. É esse o objetivo que está traçado para o JPP”, refere Élvio Sousa.

Quando questionado sobre o que significa ganhar, Élvio Sousa realça que isso inclui “ganhar mais representatividade, subir o número de deputados e representatividade parlamentar”.