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“Sr. Macron: pressione Putin!”: Casais homossexuais exigem igualdade sexual na Chechénia

As organizações humanitárias dão conta de que o presidente russo, Vladimir Putin, é conivente com a repressão homofóbica das autoridades policiais, que já detiveram dezenas de homens homossexuais ou bissexuais.
  • Philippe Wojazer/REUTERS
29 Maio 2017, 14h59

A Amnistia Internacional colocou esta segunda-feira dois casais de homens abraçados junto à Torre Eiffel para apelar à tomada de uma posição por parte do presidente francês, Emmanuel Macron, face à perseguição de homens homossexuais ou bissexuais na Chechénia, a república russa do Cáucaso. As organizações humanitárias dão conta de que o presidente russo, Vladimir Putin, é conivente da repressão homofóbia das autoridades policiais.

“Queremos que Macron faça pressão sobre Putin, para que ele faça, por seu lado, pressão sobre Kadyrov [o presidente checheno], que persegue com toda a impunidade os homossexuais com a bênção das autoridades russas”, afirma Cécile Coudriou, vice-presidente da Amnistia Internacional francesa.

O presidente francês recebe esta segunda-feira o homólgo russo no Palácio de Versalhes para a inauguração de uma exposição sobre Pedro o Grande, antigo imperador da Rússia. A Síria ou a Ucrânia serão alguns dos temas em destaque para este encontro.

A organização Human Rights Watch (HRW) acredita que dezenas de homens homossexuais ou bissexuais foram detidos, agredidos e humilhados por polícias chechenos, numa “tentativa de os eliminar da sociedade chechena”, que é ainda muito conservadora.

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