Reza uma das lendas de Hollywood que uma só voz se fez ouvir em favor de “Star Wars: Uma Nova Esperança” quando George Lucas convidou alguns amigos realizadores para assistirem a uma versão inacabada do filme. A opinião dissonante foi de Steven Spielberg, que discerniu potencial de bilheteira onde os outros previam um desastre capaz de arruinar a carreira do cineasta norte-americano, alavancada no sucesso do exercício de nostalgia “American Graffiti: Nova Geração”, e a verdade é que a 20th Century Fox teve de incorrer em exercícios de persuasão nada amigável para algumas dezenas de salas de cinema dos Estados Unidos aceitarem estrear a 25 de maio de 1977 a longa-metragem que ofertou à cultura popular figuras tão icónicas quanto Luke Skywalker, Han Solo, Leia Organa, Obi-Wan Kenobi, Yoda e Darth Vader, aquele que abraçou o lado negro da Força.
O sucesso era tão incerto que poderia nunca ter dado origem à tripla trilogia cujo nono episódio, “Star Wars: A Ascensão de Skywalker”, chega aos cinemas portugueses na próxima quinta-feira, 19 de dezembro, um dia antes de estrear nos Estados Unidos – ainda que várias salas nacionais tenham sessões programadas para a noite de quarta-feira, algumas das quais com a lotação praticamente esgotada à hora de fecho desta edição.Tanto assim que nas primeiras cópias do filme de 1977, aquele que decorria “há muito tempo, numa galáxia muito distante”, não havia a célebre menção ao “Capítulo IV” que servia de pronúncio a pelo menos mais três filmes destinados a revelar a origem de Luke e Leia, a verdadeira natureza da relação entre os dois, e de ambos com o enorme guerreiro de voz ofegante e armadura negra que se dedicava a persegui-los através da galáxia.
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