Os empregados do Starbucks que estão impedidos de viajar por causa do ato executivo de Donald Trump não terão de contratar um advogado. A cadeia norte-americana oferece consultoria jurídica a todos os que precisarem.
Segundo a CNN Money, o Starbucks enviou uma carta aos trabalhos onde explica que a empresa associou-se à Ernst & Young. A firma, em conjunto com a empresa de café, vai oferecer a todos os funcionários da Starbucks e às suas famílias assessoria jurídica gratuita para “ajudar nestas questões de imigração e dar respostas nestes tempos incertos”.
O magnata americano assinou um ato executivo que afeta principalmente cidadãos de sete países do médio oriente. Entrou em vigor no dia 27 de janeiro e desde essa sexta-feira que inúmeros muçulmanos foram impedidos de viajar para os Estados Unidos. Mas um juiz federal ordenou a suspensão temporária da ordem executiva que vigorava há uma semana e que impedia a entrada no país de cidadãos do Iémen, Irão, Iraque, Líbia, Síria, Somália e Sudão. Esta decisão enfureceu Trump, que utilizou mais uma vez o Twitter: “Se alguma coisa acontecer, culpem o juiz”.
Como muitos outros na comunidade empresarial, o presidente do Starbucks, Howard Schultz, tornou pública a sua posição contra a administração de Trump. Esta não é a primeira medida que a empresa de Schultz adota para combater a ordem. Assim que o ato executivo entrou em vigor, o Starbucks prometeu contratar dez mil refugiados em 75 países, ao longo dos próximos cinco anos.