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STCP recupera e aumenta passageiros em janeiro de 2022

A maior operadora de transportes coletivos da AMP – Área Metropolitana do Porto, em janeiro, atingiu os 77% do número de passageiros de 2019, no mesmo mês.
18 Fevereiro 2022, 16h50

A STCP, empresa pública de transporte rodoviário de passageiros da Área Metropolitana do Porto, está a recuperar do impacto provocado pela pandemia e registou em janeiro passado um aumento do número de passageiros transportados.

“Ao longo de 2022, a STCP – Sociedade de Transportes Colectivos do Porto tem vindo a registar um aumento gradual no número de passageiros diários, em modo autocarro, aos dias úteis. Embora ainda com números inferiores aos registados em época de pré-pandemia, a maior operadora de transportes coletivos da AMP – Área Metropolitana do Porto, em janeiro, atingiu os 77% do número de passageiros de 2019, no mesmo mês. Importante recordar que, este ano, janeiro contou com uma semana adicional de férias escolares, situação que pode ter também impactado, de alguma forma, estes números”, sublinha um comunicado da empresa.

De acordo com esse documento, “numa análise aos quase dois anos em que o país se encontra com uma situação pandemia, a comparação de janeiro de 2022 com janeiro 2021, é possível concluir que houve um aumento da procura na ordem dos 50%, parecendo refletir nova retoma da normalidade”, sendo de assinalar que “as primeiras duas semanas de fevereiro mantêm a tendência de evolução crescente de passageiros”.

“A nível global, até fevereiro de 2020 (fase pré-pandémica), a STCP vinha a registar um aumento na procura, tendo atingido os 280 mil passageiros de média diária aos dias úteis. Essa realidade foi alterada com a pandemia da Covid-19, e com as consequentes medidas que foram sendo implementadas pelas autoridades competentes com o objetivo de conter a propagação do vírus”, explica o referido comunicado.

No entender dos responsáveis da STCP, “importa ainda explicar que, no ano de 2020, com o primeiro período de confinamento obrigatório devido à pandemia da Covid-19, entre os dias 14 de março e 4 de maio, as validações dos títulos de transporte estiveram suspensas nas linhas de autocarros, bem como a venda de bilhetes a bordo, pelo que os níveis de procura tiveram de ser calculados com base em estimativas”.

“A operação do carro elétrico, por seu lado, esteve também suspensa por um alargado período de tempo (linhas 1, 18 e 22). Também no terceiro trimestre de 2020, aos fins-de-semana e feriados, respeitando as medidas de contenção, houve redução de oferta nos horários a partir das 13h00. Acresce ainda o segundo período de confinamento obrigatório entre 15 de janeiro e 15 de março de 2021. Até 24 de maio, a STCP operou com os horários de fim-de-semana reduzidos devido às restrições e às medidas de prevenção implementadas pelo Governo. Ao longo do ano de 2021, os níveis de procura na STCP mostraram um aumento”, avança o comunicado em questão.

A administração da STCP adianta que, “em relação ao modo carro elétrico, é importante relembrar que, devido à pandemia da Covid-19, este meio de transporte esteve suspenso, pela primeira vez, em 125 anos de existência ao serviço da população do Porto, nos seguintes períodos: 14 de março de 2020 a 5 de junho de 2020 (84 dias); 15 de janeiro de 2021 a 4 de abril de 2021 (80 dias)”.

“Certamente que a suspensão do serviço e a diminuição do turismo influenciaram a que os níveis de procura fossem inferiores nos anos de 2020 e 2021, em comparação com 2019, registando uma quebra na ordem dos 66%”, justifica a STCP.

A STCP – Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, E.I.M., S.A. – assegura o transporte coletivo público rodoviário de passageiros na AMP, em regime de exclusividade dentro dos limites do concelho do Porto, e no regime geral de concessão nos concelhos limítrofes – Gondomar, Matosinhos, Maia, Valongo e Vila Nova de Gaia.

Explora preponderantemente o modo autocarro e, em menor escala, o modo carro elétrico.

A STCP é uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, com natureza intermunicipal. O município do Porto é o acionista maioritário, sendo as restantes participações divididas entre os outros cinco concelhos onde a STCP opera.

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