“Não devemos entrar na voragem de ver quem corta mais e mais rápido. Não queremos uma democracia capturada por populismos”, salientou o deputado socialista Fernando Anastácio, numa intervenção no debate dos sete projetos para a redução das subvenções públicas aos partidos e às campanhas eleitorais apresentados pelo PSD, CDS-PP, BE, PCP e PAN.
Classificando os projetos em debate como “um exercício de autoflagelação democrática”, este deputado do PS falou sobre os custos da democracia, interrogando se o melhor caminho para a aprofundar e defender será pela minimização do papel dos partidos. “Entendo que não”, realçou Fernando Anastácio.
Indo ao encontro da proposta do PAN, que defende a manutenção da redução das subvenções aos partidos por mais dois anos, o deputado do PS admitiu que “é coerente e exigível que os partidos políticos se associem ao esforço coletivo dos portugueses” e se mantenha o regime de cortes nas subvenções enquanto a situação económica do país o exigir.
Além disso, acrescentou, ao PS também parece “correto e adequado” que os partidos façam um esforço de contenção e se reduzam os gastos com as campanhas eleitorais.
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