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Subvenções partidárias. Socialistas admitem manutenção dos cortes

PS admite cortes nas subvenções públicas partidárias e a redução dos gastos das campanhas eleitorais, mas coloca de parte qualquer alteração às isenções fiscais aos partidos.
27 Outubro 2016, 18h08

“Não devemos entrar na voragem de ver quem corta mais e mais rápido. Não queremos uma democracia capturada por populismos”, salientou o deputado socialista Fernando Anastácio, numa intervenção no debate dos sete projetos para a redução das subvenções públicas aos partidos e às campanhas eleitorais apresentados pelo PSD, CDS-PP, BE, PCP e PAN.

Classificando os projetos em debate como “um exercício de autoflagelação democrática”, este deputado do PS falou sobre os custos da democracia, interrogando se o melhor caminho para a aprofundar e defender será pela minimização do papel dos partidos. “Entendo que não”, realçou Fernando Anastácio.

Indo ao encontro da proposta do PAN, que defende a manutenção da redução das subvenções aos partidos por mais dois anos, o deputado do PS admitiu que “é coerente e exigível que os partidos políticos se associem ao esforço coletivo dos portugueses” e se mantenha o regime de cortes nas subvenções enquanto a situação económica do país o exigir.

Além disso, acrescentou, ao PS também parece “correto e adequado” que os partidos façam um esforço de contenção e se reduzam os gastos com as campanhas eleitorais.

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