O “uppgivenhetssyndrom” é o síndrome que está a afetar as crianças refugiadas e foi detetado pelas autoridades suecas depois de 60 terem entrado numa espécie de ‘coma’.
O que os suecos verificaram foi que, num momento as crianças estavam saudáveis e, depois de receberem notícias de que iriam ser deportados, entravam num estado semelhante a um coma – não conseguem deslocar-se, nem comer – mas, os testes revelam que não há lesões cerebrais, divulgou a Visão.
A publicação médica Acta Pædiatrica fala em “síndrome da resignação”, que leva as crianças a um estado de apatia “totalmente passivas, imóveis, sem tónus, alheadas, mudas, incapazes de comer ou beber, incontinentes e sem reação a estímulos físicos ou dor” que os médicos acreditam surgir pelo medo de serem obrigadas a voltar ao país de origem.
A teoria proposta é reforçada pelas melhoras registadas nas crianças a partir do momento em que entendem que as famílias têm autorização para permanecer na Suécia.
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