A final da NFL (National Football League), mais conhecida em todo o mundo como a mítica Super Bowl, vai ser transmitida na madrugada deste domingo para segunda-feira e apesar de existir uma tentativa de se reinventar, este continua a ser um dos maiores espetáculos desportivos a nível mundial.
Sob o lema “voltar à normalidade”, os anunciantes, que determinam a viabilidade comercial deste evento, querem combater a tendência de descida relativamente das audiências. Em 2021, a final do futebol americano contou com uma audiência televisiva de 96,4 milhões de espectadores, o número mais baixo da última década.
Neste aspeto, destaque para o facto da edição de 2015 da final da Super Bowl ter contado com 114,4 milhões de pessoas do outro lado do televisor. Desde esse ano, os números têm vindo numa tendência decrescente.
Em 2022, a National Football League aposta nas plataformas OTT (plataformas de distribuição de conteúdos pela internet) e nas redes sociais como novas formas de estimular o consumo deste evento desportivo.
Mas não são apenas as audiências da Super Bowl que estão em perda. Em 2021, a pandemia de Covid-19 e algumas reticências relativamente ao movimento “Black Lives Matter” tiveram um impacto direto bastante negativo no que diz respeito às receitas publicitárias. A cadeia norte-americana NBC, que irá transmitir em direto a partida entre os Bengals de Cincinnati e os Rams de Los Angeles, irá cobrar 5,7 milhões de euros às empresas que anunciem durante trinta segundos na altura da Super Bowl. Este valor é superior em 1 milhão de euros face ao preço estabelecido em 2021.
Quanto às marcas, às tradicionais Pepsi, Budweiser ou Doritos, irão juntar-se pela primeira vez plataformas de criptomoedas como a FTX Trading ou a Crypto.
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