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Supermercados estão a criar uma crise de obesidade nos países africanos

Crescimento da classe média é identificado pelos investigadores como um dos factores que mais contribui para o aumento da obesidade.
3 Outubro 2017, 15h53

A mudança de hábitos alimentares em África está a criar uma crise de obesidade, com a população de classe média a comprar alimentos nos supermercados ao invés de alimentos que cultivam, defende o grupo de especialistas em agricultura e alimentos, Malabo Montpellier. 

Um relatório do Malabo Montpellier alerta que a obesidade se está a tornar um desafio significativo para governos, agências e setor privado em países africanos, ao mesmo tempo que enfrentam uma crise de desnutrição, conta o Guardian. 

“África está atrasado na epidemia de obesidade, mas com um rápido crescimento”, disse Joachim von Braun, professor de economia da Universidade de Bonn e co-presidente do grupo de especialistas, ao jornal britânico. 

Os diabetes também estão em ascensão, sublinham. O crescimento da classe média foi identificado pelos investigadores como um dos factores que mais contribui para o aumento da obesidade.

Segundo os investigadores, verifica-se um aumento de obesidade nos países africanos mais ricos, nomeadamente, entre pessoas com níveis mais elevados de educação e mulheres.

O grupo apela a que os governos reconheçam a obesidade como uma forma de desnutrição. Globalmente, existem 41 milhões de crianças com idade igual ou inferior a cinco que estão acima do peso ou obesas, recorda o Guardian.

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