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Suposto arquiteto do programa nuclear iraniano assassinado nos arredores de Teerão

O governo de Teerão foi pronto a declarar que os responsáveis pelo ataque sofrerão as represálias, apontando o dedo a Israel e aos aliados norte-americanos, isto quando a presidência de Donald Trump entra nas últimas semanas.
27 Novembro 2020, 21h46

O assassinato do cientista iraniano visto pelo Ocidente como o arquiteto do programa nuclear secreto do gigante persa, que foi apanhado numa emboscada nos arredores de Teerão esta sexta-feira, deverá dificultar a tarefa do presidente eleito Joe Biden de retomar esforços diplomáticos com o país.

A morte de Mohsen Fakhrizadeh foi noticiada pelos meios noticiosos iranianos esta sexta-feira, segundo a Reuters, e foi atribuída pelo governo persa ao vizinho israelita. Além disso, terá contado com o apoio dos EUA, isto numa altura em que Donald Trump entra nas últimas semanas de presidência.

“Nos últimos dias da vida política do seu aliado [Trump], os Sionistas procuram intensificar a pressão sobre o Irão e criar uma guerra”, pode-se ler no Twitter de Hossein Dehghan, o conselheiro militar do Ayatollah por muitos apontado como o próximo presidente iraniano. Por outro lado, nenhuma potência ocidental comentou o assunto, incluindo a equipa de transição de Joe Biden, menciona a Reuters.

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