O Supremo Tribunal dos Estados Unidos rejeitou na sexta-feira a ação movida pelo estado do Texas que procurava anular a vitória eleitoral de Joe Biden em quatro estados americanos (Georgia, Pensilvânia, Michigan e Wisconsin), o que poderia levar à vitória de Donald Trump no colégio eleitoral.
“O Texas não demonstrou interesse juridicamente reconhecível na maneira como outro estado conduz as suas eleições”, apontou o Supremo Tribunal. Antes disso, os juízes Clarence Thomas e Samuel Alito, de tendência conservadora, tinham dito apenas que aceitariam a apreciação das alegações, mas prevaleceu o consenso de que o Supremo não era competente para julgar uma ação em que um estado punha em causa a legalidade de alterações no processo eleitoral justificadas pela pandemia de Covid-19 levadas a cabo por outros estados. Segundo a NBC News, houve uma rejeição unânime das reivindicações do Texas.
A rejeição não agradou a Donald Trump que manifestou o seu desagrado no Twitter. “O Supremo Tribunal desiludiu-nos. Nenhuma sensatez. Nenhuma coragem”, escreveu o Presidente dos Estados Unidos.
The Supreme Court really let us down. No Wisdom, No Courage!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) December 12, 2020
Ao contrário de Trump, a equipa do presidente eleito Joe Biden ficou satisfeita com a decisão e garantiu que representa o “fim da batalha jurídica infundada do presidente”. “O Supremo Tribunal rejeitou decisiva e rapidamente o último dos ataques de Donald Trump e dos seus aliados ao processo democrático”, disse o porta-voz da campanha Mike Gwin em comunicado, garantindo que o democrata Joe Biden tomará posse como 46.º presidente dos Estados Unidos a 20 de janeiro.
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