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Suspensão de novos alojamentos locais provoca descida no preço das casas

O estudo mostra que as dinâmicas do crédito à habitação, a falta de oferta, o turismo e o investimento em habitações viradas para o turismo são dos fatores que maior impacto têm na evolução dos preços, revela o “Público”.
4 Abril 2022, 09h45

Nas zonas de maiores pressão urbanística, a autarquia então de Fernando Medina proibiu a criação de novos alojamentos locais, mantendo apenas os que já existiam. De acordo com o “Público”, foi nestes bairros onde os preços das casas caiu 9%, mas o número de vendas de casas desceu 20%.

As conclusões, segundo a publicação, são do estudo “o Mercado Imobiliário em Portugal”. O mesmo estudo, coordenado pelo economista Paulo Rodrigues e financiado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, mostra que as dinâmicas do crédito à habitação, a falta de oferta, o turismo e o investimento em habitações viradas para o turismo são dos factores que maior impacto têm na evolução dos preços.

As zonas de contenção foram criadas em 2018 e incluíam dez bairros (Bairro Alto, Madragoa, Castelo, Alfama, Mouraria, Colina de Santana, Graça, Baixa, Avenida da Liberdade e Avenida Almirante Reis). Os economistas concluem agora que, apesar de um aumento de 30,9% no número de novos registos aquando da proibição, o objetivo final da Câmara de Lisboa acabou por ser alcançado.

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