Livro: “Escritos Africanos”
Palavra de Viajante
“Após sete dias a subir o Congo num pequeno vapor fluvial, julgava já conhecer alguma coisa da floresta virgem africana e, durante esse tempo, essa visão que se assemelha a um mar ondulante verde-escuro tornou-se para mim uma espécie de sonho opressivo. Para se ver a floresta, era mesmo preciso subir à ponte de comando; da coberta de carga onde estavam igualmente alojados os seis passageiros, só se viam muros de árvores e mato cerrado e, em pequenas clareiras, as aldeias dos nativos, as suas fogueiras e pirogas impelidas por lentas remadas.”
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