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Etiqueta: assimetrias regionais

Zungueiras

Sou uma professora de história que exerce funções de gestão e assumiu como propósito ensinar fora do contexto da sala de aula, criando condições para que se valorize a Educação como meio para a transformação. Em 2020, organizámos uma conversa entre uma zungueira (vendedora ambulante) e um polícia, pois eram vários os relatos de altercações entre ambos que culminavam em acidentes, prisões e até mortes. Foi esclarecedor, na altura, perceber o porquê de determinadas dinâmicas e aprender um pouco mais sobre o comércio informal em Angola, um dos maiores empregadores no nosso país. Aprendi que existe...

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Assimetrias mais iguais

As assimetrias regionais e a desigualdade de oportunidades não são um problema novo, mas têm vindo a crescer de uma forma galopante, impedindo o desenvolvimento económico e social do nosso país e agravando o fosso entre regiões. Nas últimas décadas, aumentou de forma significativa a concentração de serviços e pessoas na faixa do litoral e, em particular, na grande metrópole de Lisboa. Atualmente, cerca de metade dos portugueses reside nas duas maiores áreas metropolitanas (Lisboa e Porto), e mais de dois terços da população na faixa costeira do litoral. Paralelamente, a par de um contexto de...

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Assimetrias e desigualdades

As assimetrias regionais e a desigualdade de oportunidades não são um problema novo, mas fruto de vários problemas recentes, têm vindo a crescer de uma forma galopante, impedindo o desenvolvimento económico e social do nosso país e agravando o fosso entre as várias regiões de Portugal. Senão vejamos. Nas últimas décadas, aumentou de forma significativa a concentração de serviços e pessoas na faixa do litoral e, em particular, na grande metrópole de Lisboa. Atualmente, quase metade dos portugueses residem nas duas maiores áreas metropolitanas, Lisboa e Porto, e mais de dois terços da população...

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O PSD tem de apontar à baliza e meter a bola

Qual é a maior ameaça que a democracia portuguesa enfrenta neste momento? O crescimento dos extremos? A crescente intolerância no discurso político? A incapacidade de estabelecer consensos com quem pensa de forma diferente? O moralismo insuportável dos mesmos que há 30 anos diziam que era “proibido proibir” e que hoje querem proibir tudo e mais alguma coisa? Os espiões do Kremlim em certas câmaras municipais, o poder opaco de alguns escritórios de advogados que fazem leis aqui e nas Áfricas, as sociedades secretas com apertos de mão esquisitos ou os partidos estalinistas que nutrem saudades...

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