O PS entre o divã do psicanalista e o banco dos réus
Filipe Alves
O terramoto político que abala o país desde terça-feira deveria servir de catalisador para uma reflexão interna no seio do PS. Todos têm direito à presunção de inocência, mas algo de muito errado se passa quando, em década e meia, dois primeiros-ministros do PS tornam-se suspeitos em casos de corrupção e outra dezena e tal de atuais e ex-membros dos governos liderados por António Costa se veem envolvidos em tais processos.
Obviamente que isto também diz muito sobre o país. Com um eleitorado mais instruído e menos tolerante não seria apenas o Governo a cair, mas sim o próprio PS a ruir e a ir...