Portugal e a metáfora do sapo
João Gonçalves Pereira, Administrador de Empresas
Creio ter sido Carlos Carreiras, ainda em 2017, quem em plena “geringonça” foi o primeiro a recorrer à muito adequada metáfora do sapo que, aquecido, não dá pela sua própria cozedura. Disse ele então: “Se pusermos um sapo numa panela em que a água vai aquecendo, o sapo não salta e morre cozido. Se tivermos uma panela a ferver e o sapo saltar lá para dentro, imediatamente salta e sobrevive. Nós estamos a ser aquecidos em lume brando”.
Na verdade, essa metáfora ganhou, entretanto, um duplo sentido, externo e interno.
Internacionalmente, todos os dias assistimos ao acumular global de sinais de...