Comentários introdutórios ao debate sobre o Orçamento do Estado
Albano de Melo, Economista
Ora essa, Sr. ministro das Finanças! Então uma política de contas certas é que é uma política de esquerda! (ver manchete do “Expresso” de 15 Abril)
Eu tal não diria porque mais do que uma política de esquerda ou de direita, uma meta claramente assumida de caminhar para um equilíbrio das contas públicas constitui de per si uma macro gestão racional e prudencial, designadamente num país com um muito elevado peso da dívida pública na riqueza nacional, na medida em que fornece margem de manobra para contextos incertos e confere credibilidade nos mercados internacionais.
Discutir, sim, sobre o apertado...