As contas da TAP relativas ao exercício de 2018 estão a ser apresentadas em Lisboa, nas instalações da Portela, pelo responsável executivo da companhia, o gestor Antonoaldo Neves e pelo administrador David Pedrosa. O valor do prejuízo apresentado é da ordem dos 118 milhões de euros, o que fica abaixo das expectativas existentes no sector, atendendo a que no primeiro semetre de 2018 o valor do prejuízo já atingia cerca de 90 milhões de euros.
“Investimos muito para reafirmar a portugalidade da TAP” referiu Antonoaldo Neves, para explicar o esforço de relançamento e promoção da atividade da transportadora.
O Jornal Económico recorda que no primeiro semestre de 2018 a TAP tinha aumentado em 18% as vendas globais, o que mesmo assim tinha sido insuficiente para amortecer a dimensão do resultado operacional negativo de 47 milhões de euros, com prejuízos que na altura já tinham chegado aos 90 milhões de euros. O acréscimo do prejuízo no segundo semestre foi de apenas 28 milhões de euros a somar aos 90 milhões negativos do primeiro semestre.
Os custos de restruturação ascenderam a 75 milhões, dos quais 28 milhões foram aplicados em rescisões na TAP Manutenção e Engenharia no Brasil. Os gastos extraordinários apresentados foram de 41 nilhões e 95 milhões de euros de custos extraordinários e não recorrentes em 2018, que “não se devem repetir nos próximos anos”, referem os administradores da TAP.
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