TAP criticada no parlamento madeirense

O deputado do PSD-Madeira, Carlos Rodrigues acusou a TAP, na Assembleia Legislativa, de se ter transformado numa “low cost”.

Jacky Naegelen/Reuters

Falando durante o debate de um projeto de resolução que recomenda ao governo central que “assegure o fim da discriminação da TAP” em relação à Madeira e ao Porto Santo, o deputado acusou a “geringonça” de, ao reverter a privatização da TAP, não ter garantido que a empresa não se transformava numa “low-cost”.

“A primeira medida que tomaram foi aumentar o salário do presidente da TAP, de 30 para 40 mil euros ao mês”, disse. A proposta social-democrata critica os preços praticados pela TAP nas ligações entre a Madeira e o continente e as várias restrições impostas, o que levou o PSD regional a exigir da empresa “respeito” pelos madeirenses. O deputado critica ainda o facto do presidente da TAP, Fernando Pinto, “nem ter respondido a um pedido do parlamento regional de agendamento de uma audição aprovada por unanimidade”.

Também a oposição criticou a transportadora aérea nacional embora vários deputados tenham acusado o governo Regional de não conseguir atrair mais empresas para a linha aérea e de não ser capaz de alterar as regras do subsídio de mobilidade.

Os preços praticados, a quantidade de voos e o esquecimento de destinos como a Venezuela e África do Sul, onde residem muitos portugueses, foram questões suscitadas de forma crítica pelos deputados regionais.

“Não é legítimo a uma empresa pública ter este tipo de atitudes”, afirmou Rodrigo Trancoso do Bloco de Esquerda.

Recomendadas

O que deve saber se comprar férias pela internet

Há vários sites que permitem comparar custos, tanto das passagens de avião como do alojamento ou ainda de carros para alugar. Cuidado nº1: compare primeiro os preços, vantagens, serviços anexos e formas de pagamento.

CDU reivindica defesa da Praia Formosa da gula dos lobbys económicos

O partido salienta que na Praia Formosa está “bem patente a contínua proteção e cedência”, por parte da Câmara Municipal do Funchal, aos “interesses” e “lobbys” económicos que “colocam em causa este espaço público e de acesso gratuito” à população da Região Autónoma da Madeira.

PS acusa secretário da Educação de fugir a explicações sobre denúncias de discriminação e escravatura na Escola Hoteleira

As denúncias foram feitas por alunos de São Tomé e Príncipe. O PS Madeira considera que a situação “não se resolve com a vinda do corpo diretivo da escola a público desmentir as queixas feitas pelos estudantes”. Os socialistas dizem que a situação é “extremamente grave” e já “mereceu inclusivamente uma tomada de posição” por parte do primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe. “Portanto, o Governo Regional não se pode escusar a dar as explicações necessárias e a intervir com a maior urgência possível”, acrescenta o partido.
Comentários